quarta-feira, 29 de junho de 2011

"A gente procura um analista em busca de definições.
E depois de quase 3 anos juntos você descobre, que não há definição.

Vida é falta de definição.
É transitória mesmo.
Agora eu entendi.
Não tem a portinha certa.
Não tem o mapa da mina.
O mapa muda toda hora.
A mina pode explodir a qualquer hora e qualquer lugar.
Não é assim? Acho que eu vou te dar alta!
Porque eu nunca vou estar pronta.
Tudo que eu preciso é conviver bem com meu desalinho, com minha inconstância e com as surpresas que a vida traz.
Ah, por falar em surpresas, estou adorando os quadros que estou fazendo.
Tá sendo uma terapia pra mim.
De resto Lopes, a vida continua.
O sol continua manchando a minha pele, meus filhos continuam me dando trabalho. Mel Gibson? Continua firme e forte na minha imaginação. Tá rindo?
É sinal que a minha vida tem graça.

Porque agora eu sei, se eu tive problema um dia, não foi por falta de felicidade, não foi mesmo!"


(Divã)

Todos precisamos dum abraço...

terça-feira, 28 de junho de 2011



"O fundamental a gente nunca fala."


(Divã)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ser pai, ser mãe...

Ter filhos é fácil. Ser pai ou mãe já é outra história

Não sou perfeita. Muitas vezes minha prática é oposta as minhas teorias.

Mas amo i n c o n d i c i o n a l m e n t e.

terça-feira, 14 de junho de 2011


Tem palavra que não é de dizer
nem por bem nem por mal
tem palavra que não se conta
nem pra um animal
tem palavra louca pra ser dita,
feia, bonita e não se fala
tem palavra pra quem não diz,
pra quem não cala,
pra quem tem palavra
tem palavra que a gente tem
e na hora H falta.

domingo, 12 de junho de 2011

sexta-feira, 10 de junho de 2011



O destino manda, pequenos sinais, e a maneira como lemos, determina tudo.

(Escrito nas estrelas)

quinta-feira, 9 de junho de 2011

De heróis à bandidos.

Em tempos de fortunas milagrosas, heróis viram bandidos por lutar por salários dignos.
Brasil, país onde se esquece muito rápido...



Quando fui chuva...



Quando já não tinha espaço pequena fui
Onde a vida me cabia apertada
Em um canto qualquer acomodei
Minhas danças os meus traços de chuva
E o que e estar em paz
Pra ser minha e assim ser sua
Quando já não procurava mais
Pude em fim usar os teus vestidos d'água
Me atirar tranqüila daqui
Lavar os degraus os sonhos e as calçadas
E assim no teu corpo eu fui chuva
Jeito bom de se encontrar
E assim no seu gosto eu fui chuva
Jeito bom de se deixar viver

Quando já não tinha espaço pequena fui
Onde a vida me cabia apertada
Em um canto qualquer acomodei
Minha dança os meus traços de chuva
E o que é estar em paz
Pra ser minha e assim ser tua
Quando já não procurava mais
Pude em fim usar os teus vestidos d'água
Me atirar tranqüila daqui
Lavar os degraus os sonhos e as calçadas
E assim no teu corpo eu fui chuva
Jeito bom de se encontrar
E assim no seu gosto eu fui chuva
Jeito bom de se deixar viver

E assim no teu corpo eu fui chuva
Jeito bom de se encontrar
E assim no teu gosto eu fui chuva
Jeito bom de se deixar viver

Nada do que eu fui me veste agora
Sou toda gota
Que escorre livre pelo rosto
E só sossega quando encontra sua boca
E mesmo que em ti me perca
Nunca mais serei aquela
Que se fez seca
Vendo a vida passar pela janela

Quando já não procurava mais
Pude em fim usar os teus vestidos d'água
Me atirar tranqüila daqui
Lavar os degraus os sonhos e as calçadas
E assim no teu corpo eu fui chuva
Jeito bom de se encontrar
E assim no teu gosto eu fui chuva
Jeito bom de se deixar viver
E assim no teu corpo eu fui chuva
Jeito bom de se encontrar
E assim no teu gosto eu fui chuva
Jeito bom de se deixar viver
de se deixar viver
de se deixar viver
de se deixar viver
de se deixar viver

terça-feira, 7 de junho de 2011

O lugar dos filhos na família - ROSELY SAYÃO - Folha de São Paulo 07/06/2011



Saber que é possível acionar parentes em caso de necessidade reconforta e dribla a solidão humana

"a partir de que idade posso pedir à minha filha, agora com sete anos, que ajude nas tarefas de casa?"
"Minha filha de 19 anos me pediu um carro para ir à faculdade, mas acho que ela deve conquistar isso com seu próprio esforço. O problema é que, financeiramente, eu poderia fazer isso, e ela não se conforma com minha negativa. Será que estou errado?"
Essas duas dúvidas, encaminhadas a mim por uma mãe e por um pai, parecem bem diferentes, não é mesmo? Afinal, trata-se de uma criança e de uma jovem. Além disso, no primeiro caso a demanda é da mãe; no segundo, da filha. Entretanto, ambas permitem boa reflexão a respeito do lugar que destinamos aos filhos na família.
De alguns anos para cá, parece que a missão dos pais em relação aos filhos é tornar a vida deles boa, fácil, confortável, rica em consumo de diversos tipos, a mais parecida com a de seus pares e, acima de tudo, feliz e prazerosa.
Em troca de tudo isso, poucas coisas, todas interligadas: que sejam bons alunos, tirem boas notas, passem no vestibular e arrumem um trabalho com boa remuneração.
Fazer parte do grupo familiar e demonstrar isso cumprindo seus rituais, assumindo suas obrigações, compartilhando seus princípios, valores e tradições tornaram-se questões que, pelo jeito, os pais hesitam em repassar aos filhos. As perguntas feitas pelos leitores ilustram bem isso.
Arrumar sua cama, retirar o prato da mesa, colocar as roupas no local a elas destinado parecem tarefas que não cabem mais aos filhos. Ou, no mínimo, elas suscitam muitas dúvidas em seus pais.
Será que estes devem ou podem exigir que seus filhos adolescentes compareçam a um mínimo de encontros familiares, ou que respeitem as regras da casa ou, ainda, que eles se contentem com o fato de não terem tudo o que os pais poderiam lhes dar?
Creio que não é grande o número de pais que respondem afirmativamente, e sem pensar muito, a tais questões. É que a maioria considera que os filhos precisam estudar e se divertir, estar com os amigos, que têm o direito de ter tudo o que seus pais não tiveram e que agora podem lhes oferecer etc.
Não ocorre de imediato aos pais que o fato de alguém ser filho ""e fazer parte, portanto, de uma família"" é algo que acarreta ônus e bônus. Assim é a vida em relação a tudo, não é, caro leitor?
Ter um nome, um sobrenome, um tipo de vida, pertencer a uma panelinha como é a família e conviver com seu grupo social têm lá seus benefícios. E as responsabilidades correspondentes, nada?
Levar os estudos sempre em frente, mesmo que com alguns tropeços ""o que, aliás, é prerrogativa de quem ocupa o lugar de aluno"", não é nada mais do que formação, aprendizado de vida. Faz parte, portanto, dos benefícios recebidos por fazer parte daquela família.
É com o cumprimento das obrigações familiares, que vão do comparecimento ao almoço de domingo ou coisa que o valha à colaboração com as tarefas domésticas, passando pela convivência com os parentes mesmo sem apreciar muito a companhia deles, que os filhos respondem ao fato de terem um grupo de pertencimento.
E isso é um aprendizado que, como qualquer outro, às vezes se mostra chato, maçante e até um pouco desagradável. Mas, lá na frente, em um futuro que pode estar próximo, poderá fazer toda a diferença na vida dessa nova geração.
Afinal: estar em qualquer lugar do mundo, sem a presença física de qualquer integrante da família, mas saber que, caso seja necessário, você pode acionar ou ser acionado por qualquer um deles, é algo reconfortante que dribla a inevitável solidão humana e produz serenidade.



Tenho que continuar respirando porque amanhã o sol nascerá.


Quem sabe o que a maré poderá trazer?


(Náufrago)

segunda-feira, 6 de junho de 2011



Dentre os muitos livros que li menina, a Pequena Princesa ou A Princesinha (não me recordo ao certo o título) foi um dos que mais gostei.

Anos depois, sem ter mais o livro, vi por acaso a propaganda do filme na tv. Posso ver mil vezes que a emoção é a mesma da menina.




Senhora Minchin: É hora de você aprender, Sara Crewe, que vida real não tem nada a ver com os seus pequenos jogos de fantasia.
É um mundo cruel e traiçoeiro lá fora, e é nosso dever tirar o máximo de proveito disso.
E não tolerar sonhos ridículos, mas ser produtivo e útil. Você entende o que estou dizendo?
Sara: (em voz baixa) Sim, senhora.
Senhora Minchin: Ótimo.
Sara: Mas eu não acredito.
Miss Minchin: (rindo) Não me diga que você ainda imagina a si mesmo com uma princesa? Meu Deus, menina! Olha em volta! Ou melhor: olhe no espelho.
Sara: Eu sou uma princesa.
Todas a garotas são. Mesmo que elas vivam em pequenos e velhos sótãos.
Mesmo que se vistam com trapos.
Mesmo que não sejam bonitas, ou inteligentes, ou jovens.
Elas ainda são princesas. Todas nós. Seu pai nunca te falou isso? Nunca?

( A Princesinha)

domingo, 5 de junho de 2011



"Mudar não é uma escolha.
Não para uma espécie de planta, nem para nós.
Acontece, e a gente fica diferente..."

sexta-feira, 3 de junho de 2011



"Às vezes é preciso diminuir a barulheira,

parar de fazer perguntas,

parar de imaginar respostas,

aquietar um pouco a vida,

para simplesmente deixar o coração

nos contar o que sabe...

E ele conta.

Com a calma e a clareza que tem!"