domingo, 30 de novembro de 2008

Meu país

sábado, 29 de novembro de 2008

Casa no campo


Não sou uma pessoa "rural". rs Como todo mundo que tem um pé mesmo que longe na "roça", tenho saudades de andar solta pelo mato, de pegar tangerina no pé,de ver porquinhos recém nascidos...
Fico pensando que seria muito bom ter um esconderijo no mato, para andar de pé no chão, mexer em terra, ouvir canto de passarinho solto... Esquecer tv, pc, relógio...
Talvez ficasse entediada depois de um tempo, mas um lugar assim seria uma ótima utopia.
Acho que isso tem gostinho de infância, de colo de vô, de passado...

Casa no campo.
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
No meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
Meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros
E nada mais

(Zé Rodrix e Tavito)
http://www.espanholla.com/Musicas/Nacionais/Elis_Regina/Casa_No_Campo_ES.mid

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Versos simples


Sabe, já faz tempo,
Que eu queria te falar
Das coisas... que trago no peito

Saudade,
Já não sei se é a palavra certa para usar
Ainda...lembro do seu jeito

Não te trago ouro,
Porque ele não entra no céu
E nenhuma riqueza deste mundo

Não te trago flores,
Porque elas secam e caem ao chão
"Te trago" os meus versos... simples,

Mas que fiz de coração!!!
(Chimarruts)

http://www.sissinossasmidis.com/Nacionais/Chimarruts_-_Versos_Simples.mid

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Lugares proibidos


Eu gosto do claro quando é claro que você me ama
Eu gosto do escuro no escuro com você na cama
Eu gosto do não se você diz não viver sem mim
Eu gosto de tudo, tudo o que traz você aqui
Eu gosto do nada, nada que te leve para longe
Eu amo a demora sempre que o nosso beijo é longo
Adoro a pressa quando sinto
Sua pressa em vir me amar
Venero a saudade quando ela está pra terminar
Baby, com você já, já

Mande um buquê de rosas, rosa ou salmão
Versos e beijos e o seu nome no cartão
Me leve café na cama amanhã
Eu finjo que eu não esperava
Gosto de fazer amor fora de hora
Lugares proibidos com você na estrada
Adoro surpresas sem datas
Chega mais cedo amor
Eu finjo que eu não esperava

Eu gosto da falta quando falta mais juízo em nós
E de telefone, se do outro lado é a sua voz
Adoro a pressa quando sinto
Sua pressa em vir me amar
Venero a saudade quando ela está pra terminar
Baby com você chegando já
(Helena Elis)

http://www.sonhomusical.com/nacionais/HelenaElis-LugaresProibidos(AA).mid

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Retrato infiel


Não creias nos meus retratos,
nenhum deles me revela,
ai, não me julgues assim!

Minha cara verdadeira
fugiu às penas do corpo,
ficou isenta da vida.

Toda minha faceirice
e minha vaidade toda
estão na sonora face;

naquela que não foi vista
e que paira, levitando,
em meio a um mundo de cegos.

Os meus retratos são vários
e neles não terás nunca
o meu rosto de poesia.

Não olhes os meus retratos,
nem me suponhas em mim.

My Sweet Lady.

Lembrando adolescência...

Menina você está chorando ?
Será que você, está chorando por minha causa ?
Você acha que os nossos momentos juntos, estão acabando ?
Menina você esteve sonhando ?
Eu estou, tão perto de você, quanto eu possa estar
E eu juro a você, que nossa vida (juntos) está apenas começando
Feche seus olhos e relaxe, que você vai estar apenas recordando
Eu te prometo, que eu vou estar perto de você, sempre a seu lado
Hoje, nossas vidas e alegrias estão se multiplicando
Eu queria, que você soubesse, o quanto eu te amo
Menina, você está feliz ?
Você enfim compreendeu, tudo que eu sinto
Existem significados, que você jamais, havia visto antes
Menina, minha doce menina
Eu nem consigo acreditar, que isso seja verdade
E é como se, eu nunca tivesse, amado antes
Feche os olhos e relaxe, que você vai estar apenas recordando
Eu te prometo, que eu vou estar perto de você, sempre a seu lado
Hoje, nossas vidas e alegrias estão se multiplicando
Eu queria, que você soubesse, o quanto eu te amo
Menina você está chorando ?
Será que você, está chorando por minha causa ?
Você acha que os nossos momentos juntos, estão acabando ?
Menina, minha doce menina
Eu estou tão perto de você, quanto eu possa estar
E eu juro a você, que nossa vida (juntos), está apenas começando

domingo, 16 de novembro de 2008

Estar só pode ser um jeito de amar!


Costumamos pensar que só ama, de fato e de direito, quem está com alguém, namorando, casado ou encaixado dentro de qualquer outra relação que inclua o outro, necessariamente. No entanto, estar só também pode ser um jeito de amar, de relacionar-se, mesmo que temporariamente.
Todos nós, em algum momento da vida, já nos encontramos indisponíveis, mesmo que não comprometidos. Seria como dizer que estamos em posição de espera; e a espera pode ser um exercício divino, que inclui paciência, consciência e, fundamentalmente, presença de si mesmo!Então, ama-se só a si mesmo, enquanto se espera para estar pronto. Ama-se só para um período de revisão, de recauchutagem, de reforma interior. Ama-se só para resgatar em si valores perdidos, defasados, esquecidos, para voltar a acreditar em algo que se esvaiu numa decepção, para reformular a alegria, a vontade de viver, o desejo de compartilhar.
Porque engatar uma relação na outra para fugir deste amor só, de si consigo mesmo, é o que muitas pessoas fazem... é o que todos nós, provavelmente, já fizemos alguma vez. Entretanto, se em algum momento decidirmos nos olhar com acolhimento e respeito, certamente perceberemos que ninguém pode curar uma ferida que é nossa. E até para que alguém nos ajude nesta difícil recuperação, precisamos estar prontos, conectados com o que há de mais íntimo em nossas almas. Isto é, amar-se só.
Por outro lado, também existe quem fica continuadamente sozinho, enclausurado em seu próprio medo a fim de evitar a reincidência da dor, para descartar a possibilidade de "perder" novamente. E esta escolha, da mesma forma, também não nos remete à evolução, não nos possibilita uma atualização preciosa para que o amor compartilhado aconteça.
Neste sentido, estar só pode deixar de ser incapacidade ou incompetência para se transformar em ‘expertise’; você pode não se comprometer com o outro - seja por decisão pessoal ou circunstancial - para estar melhor, mais inteiro, mais atraente e consciente do amor que quer compartilhar,para que quando o outro chegue, você possa recepcioná-lo à altura do que tem para oferecer.
Creio que esteja mais do que na hora de pararmos de impor uma relação direta entre "estar junto e feliz" e "estar só e abandonado". Ou seja, estar junto nem sempre significa estar feliz, assim como estar só pode não ser sinônimo de abandono. A referência é interna e pessoal. O centro é o coração de cada um e, por isso mesmo, a decisão de ficar ou de ir, de fechar-se ou de se abrir deve estar baseada na percepção que você tem de si mesmo, no amor que sabe de si, que reconhece seu momento, e que escolhe, a despeito das pressões sociais, se compartilha amor ou se o singulariza temporariamente.
Sinto que vale esclarecer que não estou defendendo o não-amor, até porque vocês sabem - não acredito nisso. Pessoas que insistem em justificar sua "solidão" em nome da não necessidade do outro estão, a meu ver, tentando encobrir uma carência inconsciente, latente, gritante e muito mais visível do que imaginam. Todos nós precisamos do outro, não porque sejamos insuficientes a nós mesmos, mas porque é no ato de compartilhar vidas que nos tornamos mais inteiros, mais felizes, mais humanos.
Quando defendo o amor só - veja! - não deixei de falar de amor. Falo do amor primeiro, do essencial, do amor por si. E, sobretudo, falo de um período e não de uma decisão irrefutável, como crenças limitantes que não nos levam a nenhum ganho. De qualquer maneira, continuo, então, defendendo o amor compartilhado, com o outro, mesmo que seja somente depois de um tempo de amor singular!
(Rosana Braga)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O desabafo



Poucas coisas são tão pesadas quanto as palavras e emoções que carregamos dentro de nós. São coisas que não podemos colocar no chão para descansar um pouco e pegar depois, com forças renovadas. Elas nos seguem e, por que não dizer, nos perseguem.
As vezes nos sentimos pequeninos sim. As vezes queremos não dizer nada, estar simplesmente nos braços de alguém e fechar os olhos e outras, gostaríamos de gritar nossa dor, nossa revolta e deixar que as lágrimas façam caminho no nosso rosto.
Mas nos calamos... por que reconhecer nossa fragilidade diante de outra pessoa é expôr-se, entregar-se a ela, na nudez da alma. E por pudor, medo, vergonha ou orgulho, não queremos isso.
Portanto, a fragilidade não está em mostrar-se frágil. Só os fortes são capazes de reconhecer suas fraquezas para melhor lidar com elas. Ser forte é desenvolver a capacidade de lidar com as emoções, que corroem o ser como uma doença incurável.
Desabafar é abrir as portas do coração e as janelas da alma. Deixar sair o ar fechado e entrar o sol. É soltar palavras e acolher alívio; é partir para o grande vôo da liberdade que todo mundo anseia.
Mas, claro, é preciso sabedoria para se saber onde vamos. Não podemos sair por aí proclamando a todo mundo que temos situações mal resolvidas dentro de nós. Temos que escolher cuidadosamente as pessoas que são capazes de nos receber com maturidade, sem julgamentos.
Há pessoas que nos fazem crescer. Os grandes amigos estão incluídos nessa categoria. A eles então nossas portas podem ser abertas e as palavras poderão fluir, até que nos sintamos mais leves.
E há ainda e, principalmente, Aquele que mesmo conhecendo nosso íntimo melhor ainda que nós, aceita e pede que nosso coração se abra.
Ele nos pega nos braços, seca nossas lágrimas e nos carrega no colo. Ele nos leva até a praia e nos nos apresenta o raiar do dia e o pôr-do-sol... nos diz que a natureza também dorme, acorda e chora às vezes, mas que assim é a vida e que o importante mesmo é continuar de pé, buscando um mundo melhor.

(Letícia Thompson)

Com carinho para Adriana, sempre presente...

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Borboletas



Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.
Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
(Mário Quintana)

domingo, 2 de novembro de 2008